mães (e pais também)

 

} os arquivos

04/01/2003 - 05/01/2003
05/01/2003 - 06/01/2003
06/01/2003 - 07/01/2003
07/01/2003 - 08/01/2003
09/01/2003 - 10/01/2003
04/01/2007 - 05/01/2007
<< presente

} as mães (e os pais também)

anne
carla
catarina
filipe
isabel
margarida
rosa
rui
...

} os nossos blogs

a ervilha cor de rosa
cochinilha
fetal blog
monólogo
uma vista daqui
waltzing man
...

} O blog

mothern

} e os outros

blog de uma ervilha
loobylu
as desalinhadas
...

} alguns posts

fathern, é possível não ser um?
escolas e infantários
vacinas, registos e burocracias mil
ar livre
a roda das camas
acerca da inteligência

} passear

tempo
parques de monsanto
...

} cuidar

la leche league
...

} grávidas

calendário da gravidez
amigas do parto [.br]
...

} o indispensável

Saúde 24: 808242400

} o contacto

e-mail


segunda-feira, junho 30, 2003

 
Campainhas
Descobri, desde que a E. nasceu, até que ponto vivia sob a ditadura das campainhas. Foram muitas as vezes em que, com ela ao peito, quase saltei para atender portas e telefones. Mais aquelas em que roguei pragas a carteiros, distribuidores de publicidade e mesmo a prestáveis e queridos amigos e parentes. Quem tem bebés (e filhos pequenos, creio), aprende a dar às campainhas a importância relativa que elas merecem, a pesar prós e contras antes de se sobressaltar, a não atender e a não abrir. Mas no processo sente-se (pelo menos eu sinto-me) um frustrado cãozinho de Pavlov.
Amigas e amigos sem filhos: lembrem-se que uma mothern nem sempre pode atender o telemóvel (muitas vezes deixado do lado oposto da casa àquele em que se está a dar banho, de mamar, etc.) e menos vezes ainda (por razões óbvias) o telefone propriamente dito e que basta tocar uma vez à porta. E, já agora, fiquem a saber que o sono de uma mothern é quase tão sagrado como o do seu bebé. Se por acidente o interromperem, peçam desculpa com bons modinhos e liguem mais tarde. {

dito por Unknown às 10:34:00 da tarde
}


domingo, junho 22, 2003

 
Aromas
Sempre achei que os medicamentos deviam saber mal. Talvez fosse mais difícil dá-los a bebés e crianças mas talvez por outro lado eles tivessem menos tendência para os tomar por iniciativa própria. Mas os remédios não só não sabem mal como sabem a morango, banana, rebuçado e etc. Lembrei-me disto porque a E., que nunca tinha provado nada senão o meu leite, teve de tomar um remédio. E esse remédio tem por ingrediente um aroma artificial de tuti-fruti. Ficou a saber ao que sabe o aroma de tuti-fruti sem ter nunca ter provado fruta. Já lhe expliquei que está a ser enganada, e que um dia há-de saber ao que sabem maçãs, laranjas, pêssegos e ananases, mas aborrece-me na mesma. {

dito por Unknown às 12:18:00 da tarde
}


quinta-feira, junho 12, 2003

 
Ainda sobre livros para crianças
Acabo de descobrir a International Children's Digital Library: centenas de livros para crianças reproduzidos integralmente e em muitas línguas diferentes (mas não em Português). Merece visita :) {

dito por Unknown às 5:38:00 da tarde
}


sábado, junho 07, 2003

 
Este ano ainda não fui à feira do livro, nem decidi se será melhor levar o carrinho (tão pesado e pouco adaptado à calçada portuguesa) ou o porta-bebés (pouco prático para me chegar aos livros e mais violento para as costas) mas já comprei livros infantis. Engravidar foi uma excelente desculpa para voltar a comprá-los. Ainda por cima, apesar de a maioria do que por cá se publica para crianças ser um insulto à inteligência de todas elas, encontram-se outra vez livros lindíssimos. E alguns, pasme-se, são portugueses! O meu preferido de entre as últimas compras já tem uns anos e dei com ele numa daquelas feiras de restos a ?3. Chama-se Isaurinha Ensina a Ler e o autor é o Pedro Cavalheiro (Terramar, 1997). Os desenhos são muito claros e as personagens, inspiradas em fotografias do século XIX, dizem coisas como "Estas letras servem para escrever nomes de escritores ingleses vitorianos como Charles Dickens" (a propósito das letras K, Y e W). Não é um livro "didáctico" (eu detesto livros "didácticos"), é mesmo só um livro bonito. {

dito por Unknown às 10:39:00 da tarde
}


domingo, junho 01, 2003

 
Pesadelo recorrente:
Chego a um sítio qualquer e dou conta de que me esqueci da E. em casa ou noutro lugar. Entro em pânico (às vezes acordo nesta altura). Tento regressar ao sítio em que a deixei, a correr, a chorar e pensar para mim própria como é que foste capaz de uma coisa destas (outras vezes acordo aqui). Mil obstáculos mirambolantes atrasam o meu regresso: ruas quase na vertical de tão inclinadas, portas fechadas, etc. Puf, puf, puf... Acabo por encontrá-la, ainda no sonho ou porque pulo da cama para ter a certeza. {

dito por Unknown às 10:44:00 da manhã
}